Todos que já possuem casa própria ou que já compraram um carro, sabem como é difícil ter em mãos todo o valor necessário para quitar o pagamento destes. Algumas pessoas optam por guardar um percentual de seu salário e depositá-lo na conta poupança mensalmente, com intuito de, futuramente, ter o valor total ou boa parte dele para conseguir comprar o bem material desejado. Porém, para a maioria das pessoas esta prática é extremamente difícil, já que demanda um alto controle financeiro.
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Assim, o consórcio veio para ajudar aqueles que planejam adquirir determinados bens a longo prazo, uma vez que demanda tempo para chegar ao valor desejado por se tratar de uma aquisição programada e parcelada através de um autofinanciamento.
Consórcio é uma palavra de origem latina, que significa parceria. Esta parceria se dá porque o consórcio consiste em uma forma de aquisição de bens onde pessoas físicas ou jurídicas, com o mesmo interesse em um mesmo produto ou serviço, se unem através de uma empresa administradora de crédito. Cada empresa possui diferentes faixas de crédito e prazo para cada grupo de pessoas.
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Todos os participantes do grupo de consorciados têm o direito de utilizar parte da poupança comum, após serem contemplados por sorteio ou lance. No sorteio, de acordo com a disponibilidade do caixa, um ou mais participantes do grupo são sorteados para receber sua carta de crédito, no valor do plano a que aderiu, independentemente do número de prestações que tenha pagado. Ou seja, o sorteio define a ordem de recebimento do crédito, uma vez que todos os participantes do grupo receberão seus créditos até o final do plano.
- Atualmente, o órgão fiscalizador responsável pela autorização e formação dos consórcios é o Banco Central, mas basicamente, os consórcios são divididos em cinco modalidades, que variam de acordo com a pretensão aquisitiva de cada pessoa:
- Veículos automotores, barcos e aeronaves
- Eletrodomésticos e outros bens
- Bens Imóveis
- Consórcio de serviços
- Pacotes turísticos e passagens aéreas
Ao decidir por contratar um consórcio, é necessário fazer uma análise das administradoras de consórcio autorizadas pelo Banco Central, e analisar quais delas se enquadram melhor ao que você deseja. Para isso, deve-se levar em conta o valor que deseja arrecadar, o prazo de duração do grupo, as faixas e crédito e quaisquer outras despesas descritas no contrato. Também é indispensável ficar atento às regras de contemplação por sorteio e lance e a forma de antecipação de pagamento das prestações.
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Assim, quando decidir a administradora, fique atento à todas as cláusulas presentes no contrato afim de conhecer seus direitos e obrigações. E lembre-se: sempre exija uma cópia do contrato afim de ter provas contra eventual desrespeito às determinações ali previstas.